É mais uma das mais faladas no mercado financeiro. Significa Certificado de Depósito Interbancário. Mas se é interbancário, como isso afeta mais investimentos e como essa taxa serve para indexar minhas aplicações?
O Certificado de Depósito Interbancário – CDI – não é oferecido aos investidores comuns, é um empréstimo somente entre bancos. Bancos emprestam recursos entre si de um dia para o outro. Isso acontece porque o Banco Central determina que os bancos devem encerrar o dia com saldo positivo em caixa. Quando uma instituição registra maior resgate do que depósito em determinado dia, ela toma emprestado de outra instituição emitindo um CDI.
O CDI tem juros e são os juros que tem a ver com seus investimentos. A B3 registra e calcula a taxa média praticada. Essa taxa é divulgada diariamente. Conhecida como taxa DI (comumente chamada de “taxa do CDI”).
Como a taxa DI remunera meus investimentos?
Como a taxa DI reflete os juros médios das operações entre bancos, acabou se tornando referência para o mercado. A taxa DI possibilita rentabilizar os investimentos de renda fixa em geral. Ela anda de mãos dadas com a Selic.
É dessa forma que o CDI (ou taxa DI) está vinculada com sua carteira de investimentos. As aplicações de renda fixa, normalmente, oferecem um percentual do CDI. Você encontra investimentos que pagam 80, 85, 100, 150 e até 200% do CDI.
Também usamos a taxa DI para saber se um fundo de renda fixa está rendendo bem ou mal em um determinado período.
Quando temos um investimento que rende 100% do CDI, significa assegurar ao investidor um retorno equivalente à taxa média dos empréstimos realizados entre os bancos.
Os investimentos que remuneram nesse formato são chamados de pós-fixados, uma vez que os investidores não têm certeza sobre o retorno efetivo. Ele dependerá das variações da taxa DI durante o período da aplicação.