E aí, investidor(a)! Sabe aquela dúvida que paira no ar desde que o home office virou realidade para muita gente? “Será que os escritórios ainda têm vez? E os Fundos Imobiliários de Lajes Corporativas, valem a pena?” Pois é, essa é uma pergunta que muitos se fazem, e a resposta, como quase tudo no mundo dos investimentos, não é um simples “sim” ou “não”. Mas respira fundo, porque o cenário atual está bem mais animador do que você imagina!
Lembra daquele período em que parecia que o escritório físico ia virar peça de museu? A pandemia trouxe um baque para o mercado de lajes corporativas, com a vacância aumentando e os rendimentos caindo. Era o medo do “fim do escritório” batendo à porta. Mas, como a vida, o mercado imobiliário é cíclico e se adapta.
O que estamos vendo agora é uma recuperação sólida e consistente. Muitas empresas perceberam que, apesar das vantagens do trabalho remoto, a colaboração, a cultura organizacional e a inovação se beneficiam (e muito!) do contato presencial. Não à toa, 83% dos CEOs esperam um retorno total ao modelo presencial até 2027. Em São Paulo, por exemplo, a taxa de vacância no primeiro trimestre de 2025 caiu para 19,51%, a menor desde a pandemia, e a cidade registrou o maior volume de absorção líquida desde 2005. No Rio de Janeiro, a melhora também é significativa, com a vacância caindo para 31%. Ou seja, o escritório não morreu, ele está se reinventando!
Com essa retomada, surgem duas tendências importantes: o “flight to quality” (voo para a qualidade) e o “flight to cost” (voo para o custo). O que isso significa?
As empresas estão buscando espaços de maior qualidade, mais modernos, bem localizados e com infraestrutura de ponta, mesmo que isso signifique pagar um pouco mais. Regiões premium em São Paulo, como Faria Lima, Juscelino Kubitschek e Paulista, estão com vacância baixíssima e preços de aluguel lá em cima. É o tipo de imóvel que, se desocupa, já tem fila de interessados!
Por outro lado, algumas empresas, buscando otimizar custos, estão de olho em regiões com vacância um pouco maior, mas que oferecem imóveis de boa qualidade a preços mais acessíveis. É o caso de áreas como Chácara Santo Antônio, que, apesar da vacância elevada, tem visto um aumento na absorção líquida. Essa diversificação de demanda é saudável para o mercado como um todo.
A gestão da vacância é o calcanhar de Aquiles (ou o ponto forte!) dos FIIs de lajes corporativas. Fundos com imóveis de alta qualidade e boa localização tendem a ter taxas de vacância menores e, consequentemente, mais estabilidade nos rendimentos.
Alguns FIIs têm se destacado por sua gestão ativa e portfólios resilientes. O KNRI11, por exemplo, é conhecido por sua diversificação e baixa vacância. Outros, como PVBI11, possuem ativos premium que atraem inquilinos de peso. É importante notar que alguns fundos estão, inclusive, vendendo ativos menos estratégicos ou com alta vacância para otimizar seus portfólios e focar em imóveis de maior valor. Isso mostra uma adaptação e busca por eficiência por parte das gestoras.
Aqui entra um ponto crucial para o futuro das lajes corporativas: o retrofit. Sabe aquele prédio antigo, mas com uma localização privilegiada? O retrofit é a solução para dar uma nova vida a ele! Não é uma simples reforma, é uma modernização completa que envolve atualização de sistemas elétricos, hidráulicos, tecnologia inteligente, eficiência energética e sustentabilidade.
Prédios desatualizados tendem a ficar vazios. Por isso, investir em retrofit é uma estratégia inteligente para os FIIs, pois aumenta o valor do imóvel, atrai inquilinos que buscam espaços modernos e sustentáveis, e ainda garante a conformidade com as novas regulamentações. É uma forma de transformar um “patinho feio” em um “cisne” do mercado imobiliário, garantindo que o ativo continue competitivo e gerando renda.
Então, vale a pena investir em FIIs de Lajes Corporativas? Minha opinião é que sim, mas com estudo e análise. O mercado está em recuperação, e a demanda por escritórios de qualidade, que ofereçam bem-estar e tecnologia, é uma realidade. O home office não eliminou a necessidade do espaço físico, mas o transformou.
Os FIIs que souberem se adaptar, investindo em retrofit, mantendo uma gestão de vacância eficiente e focando em ativos bem localizados e modernos, tendem a se beneficiar desse novo cenário. Para você, investidor(a), a chave é pesquisar, entender o portfólio de cada fundo, a qualidade dos seus imóveis e a estratégia da gestora. Não se deixe levar apenas pelo passado; olhe para o futuro e para a capacidade de adaptação desses fundos. Oportunidades existem, e muitas delas estão em edifícios que souberam se reinventar!
Ficou com alguma dúvida ou quer compartilhar sua experiência com FIIs de lajes corporativas? Deixe nos comentários!
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