Quando tudo parece desmoronar por aqui — inflação subindo, juros disparando, moeda derretendo — a sensação é de que não temos para onde correr. Mas temos sim. E é aí que entra a diversificação internacional. Se proteger é mais do que buscar ganho. É garantir que o que você já conquistou não evapore em uma crise local.
Neste artigo, você vai entender:
É alocar parte do seu patrimônio em ativos fora do Brasil, seja por meio de ações, fundos, renda fixa ou moedas. Não se trata de fugir do país — e sim de reduzir a dependência do cenário doméstico.
Imagine uma carteira 100% Brasil: se a economia piora, você sofre em todos os lados. Agora, com uma parte da carteira atrelada a ativos globais, você amortece perdas e aproveita oportunidades externas.
Você já deve ter notado que, quando uma grande crise acontece, todos os mercados caem juntos. Isso se chama contágio financeiro. Mas a intensidade do tombo varia muito de país para país.
Na crise de 2008, o Brasil caiu fortemente. Mas os Estados Unidos, mesmo sendo o epicentro da crise, se recuperaram mais rápido. Em 2020, com a pandemia, mercados emergentes sofreram mais que os desenvolvidos.
Conclusão? Ter ativos globais não impede perdas, mas pode:
Você não precisa abrir conta em uma corretora internacional logo de cara. Existem opções bem acessíveis e práticas:
São recibos de ações estrangeiras, como Apple, Google, Amazon. Podem ser comprados em reais, direto pela sua corretora brasileira.
Ex: IVVB11 (que replica o S&P 500), EURP11 (Europa), GOLD11 (ouro), URPT11 (tesouro americano). Simples, líquidos e com boa diversificação.
Muitos fundos disponíveis em bancos e corretoras brasileiras têm até 100% de exposição no exterior, tanto em ações quanto em renda fixa.
Como Avenue, Nomad ou Conta Internacional do Banco Inter e muitas outras. Dá mais liberdade, mas exige remessa internacional, declaração no IR e atenção aos custos.
Ao investir fora, seu dinheiro fica exposto à variação cambial. E isso pode ser bom… ou ruim. Subiu o dólar? Você ganha. Caiu? Você perde.
Por isso, o hedge cambial existe: ele neutraliza a oscilação do câmbio e evita que sua rentabilidade vire fumaça. Existem algumas formas de aplicar hedge:
O importante é saber que você pode escolher quando se expor ao dólar e quando se proteger dele.
A verdade é: sempre vale. Mas o quanto diversificar depende do seu momento. Se você:
… então alocar de 10% a 30% da carteira no exterior pode ser uma ótima decisão.
Só atenção: investimentos internacionais exigem mais leitura, controle e, em alguns casos, declarações específicas no Imposto de Renda. Mas o custo da ignorância tende a ser bem maior do que o esforço de aprender.
Diversificar para fora do país é como construir uma casa com várias saídas de emergência. Você espera nunca usar, mas se o fogo começa, você se agradece.
Não se trata de pessimismo, mas de prudência com visão de futuro. Investir no exterior hoje é acessível, simples e cada vez mais necessário para quem quer estabilidade patrimonial real.
Além disso, você está se protegendo e diversificando seu patrimônio.
Se quiser ajuda para investir com segurança, posso te ajudar.
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